O ódio transborda de lugares distintos mas todos levam ao um único principio.
Em mas um dia comum e cinza,marina se levanta da cama e olha o céu que a espera e sente vontade de sumir,mas um dia comum naquele escritório,atras daqueles papéis,olhando os mesmos rostos sem expressão que mas lembram restos humanos, apáticos,sem alma,correndo contra o tempo para satisfazerem seus chefes eternamente insatisfeitos,não a como entender essa logica da vida.Pensou muito antes de sair da cama,naquela manhã tediosa de segunda-feira.Pensava na vida,em tudo que tinha conquistado até aqui e chegou a conclusão que não tinha muitas coisas,alguns livros empoeirados,cds,um apartamento de aluguel e chegou ao um consenso,dava pra sobreviver,pelo menos não tinha os país por perto para prestar contas.
Consegui tomar coragem e foi para o seu martírio de anos.O porteiro,o patrão,os sorrisos falsos,tudo aquilo era encenação de mas para uma pessoa,precisava de vida.Aquela noite precisava de vida...
Ao final do expediente,parou no primeiro bar que encontrou,sentou,acendeu um cigarro,pediu uma cerveja e consegui relaxar,coisa que não acontecia a anos.Consegui observar o bar,as pessoas que entravam,saiam,o mundo a sua volta.
Os olhos, despretensiosos,reagiam a cada boca,mão,cabelo,sorriso que cruzavam o seu caminho,tudo a interessava.Resolveu ir fumar la fora,do outro lado da calçada.Um cara apareceu e pediu o esqueiro emprestado,ela o observou,os olhos se cruzaram,eles começaram a conversar,o papo flui horas a fio até ela se dar conta que o bar já estava fechando e só restavam os dois na rua.O interesse que aquele rapaz tinha despertado nela era evidente,os olhos a denunciavam,a boca se mordia de desejo,sem perder tempo ela o encostou na parede e se beijaram,naquela noite ela seria feliz....
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